Blog da Passo a Passo 2: 2016

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Ainda falta muito?



As férias de verão chegaram, e com elas, o desafio de entreter as crianças durante a viagem, seja ela de carro, avião, trem ou ônibus. Bastam alguns minutos na estrada e vem a inevitável pergunta: “Falta muito para chegar?”. As horas que não passam para a criançada podem tornar o percurso cansativo para toda a família. 

O fato é que os pequenos não têm a mesma paciência que nós, ficam ansiosos para chegar, e devemos entender que uma longa viagem fica muito mais cansativa para eles do que para nós, principalmente se não tomarmos atitudes corretas para deixá-los mais confortáveis. 

Nas viagens de carro temos o controle das paradas e do espaço, então podemos deixar a imaginação rolar solta e programar várias brincadeiras que, além de distrair as crianças, são um poderoso aliado na interação pais e filhos. 

Sugestões para os pequenos: Faça uma lista de músicas do repertório da criança para cantarem juntos durante a viagem. Livros e histórias sempre são bons aliados: reserve uma história inédita para este momento, pode ser de livro ou de sua imaginação, e interaja com a criança, pedindo que ela continue ou ajude a criar. Deixe os brinquedos preferidos sempre à mão e, se puder, lance mão de algum brinquedo surpresa que estimule as descobertas. Explore a paisagem para despertar o amor pela natureza e pelos animais. Estimule a imaginação através das nuvens e seus formatos. Aproveite o movimento dos carros para ensinar conceitos (grande/pequeno, claro/escuro, rápido/lento) e as cores. Deixe o DVD e os jogos eletrônicos como últimos recursos.

Para os mais crescidinhos, existe uma grande variedade de brincadeiras que podem ser usadas: trava-línguas, adivinhas, objetos que comecem com uma letra do alfabeto, contar o número de fuscas (ou ônibus, vans, ou de determinada cor de carro, etc.), inventar frases com as iniciais das placas dos carros, jogo do silêncio (para descansar um pouquinho). Uma sugestão interessante é imprimir o mapa do percurso e pedir que a criança vá marcando os lugares por onde passam. Isto alivia a ansiedade e dá a noção de distância. 

Nas viagens em transportes coletivos, como aviões e ônibus, priorize o respeito e consideração pelas outras pessoas e opte por brincadeiras mais silenciosas e discretas. Nestes casos, o DVD e os jogos eletrônicos podem ser bons aliados.

Boas férias e muita diversão!

Andrea Bellingall e Isabela Janiszewski

Escola de Portas Abertas

Uma manhã de sábado para vivenciar o dia a dia do seu filho na escola. Com este propósito, a Passo a Passo 2 criou o projeto Escola de Portas Abertas, que tem como finalidade promover a integração entre a escola e a família. 

Nesta edição, que aconteceu no dia 8 de outubro, os pais participaram, junto com os filhos, de diversas atividades. E em ambientes diferentes, realizaram tarefas que as crianças fazem no dia a dia escolar.

Em esquema de rodízio, cada turma, junto com a professora e as crianças participou de oficinas de linguagem, matemática, psicomotricidade, música e arte. Todas específicas para cada faixa-etária.

Na Educação Infantil, a participação da família na escola é fundamental para o desenvolvimento e aprendizagem da criança.

























segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Campanha de "multivacinação" já começou!




Começou nesta segunda-feira, a campanha nacional de multivacinação realizada pelo Ministério da Saude, que incluirá, pela primeira vez, todas as vacinas disponíveis para crianças de até 5 anos e para crianças e adolescentes entre 9 e 15 anos incompletos, incluindo a imunização contra HPV para meninas.

Manter a carteira de vacinação em dia é muito importante para a saúde e o bem-estar da criança. Desde o nascimento até os 5 anos de Idade é imprescindível que as Crianças estejam com as Vacinas em Dia, pois são elas que ajudam a protegê-las de doenças graves que podem colocar a vida em risco.

Atualmente as Vacinas  são muito seguras e não apresentam reações às crianças, além de uma possível irritação e dor no local da picada ou uma eventual febre moderada, que são sintomas normais e observados  como resposta positiva do organismo.



quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Brincar é coisa séria!






Uma recente matéria do El País contou que executivos de tecnologia, que desenvolvem tablets, jogos interativos e programas de computador para empresas multinacionais, optam por escolas que apostam mais na criatividade do que na infraestrutura, na hora de escolher o melhor ensino para seus filhos.

Aprender a tomar decisões, inventividade e concentração são considerados mais importantes do que saber manusear um IPad, na visão dos pais, que buscam escolas inovadoras, que ensinam novas formas de pensar.

A pedagogia tradicional com aulas onde o professor era o único protagonista e as crianças educadas como indivíduos homogêneos e com conteúdo memorizados, vem dando vez a projetos onde as crianças são autoras do próprio aprendizado.

Um movimento mundial que resgata a infância verdadeira, com mais atividades ao ar livre, em contato com a natureza, e em família vem ganhando força no Brasil. O conceito chamado de SlowKids, tem base na desaceleração infantil e pensamento sustentável. Respeitar o tempo de cada criança através da descoberta, experimentação e observação, além da defesa do tempo livre, sem acúmulo exagerado de informações faz parte do projeto. Muitos pais têm entendido essa nova forma de pensar e com isso repensado as escolhas de escolas para seus filhos.

A Passo a Passo 2 sempre prezou pela inovação na educação. Foi a primeira creche-escola a ter computadores em sala de aula e também a primeira a retirar todo tipo de tecnologia das atividades pedagógicas. A escola acredita que brincar é coisa séria e aposta em atividades lúdicas como forma de ensino. Jogos com bola, de correr, pular fazem parte da rotina das crianças. A escola acredita que quando mais brincadeira, mais desenvolvimento e uma melhor educação infantil

Andrea Bellingall e Isabela Janiszewsk

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Alimentação Saudável - Bons hábitos se aprendem na infância!



Os lanches vendidos nas cantinas escolares sempre foram cercados de polêmica, por estarem na lista dos responsáveis por contribuir para a obesidade infantil.

O Ministério da Saúde através de um Manual das Cantinas Escolares incentiva um cardápio mais saudável, com frutas, sucos naturais e alimentos com menos sódio e gordura, mas a determinação nem sempre é cumprida.

Um acordo firmado entre as empresas de bebida Coca-Cola Brasil, Ambev e Pepsico Brasil na semana passada pode ajudar a mudar esse cenário e criar hábitos mais saudáveis entre os pequenos. Refrigerantes não serão mais vendidos em escolas com crianças até 12 anos, sendo substituídos por água mineral, sucos com 100% da fruta, água de coco e bebidas lácteas.

Aqui na Passo a Passo 2, nos orgulhamos de ter adotado esta medida, há 35 anos. Refrigerantes são proibidos e não é permitida a entrada de produtos industrializados, ricos em colesterol, sódio, ou corantes artificiais, encontrados em salgadinhos e pipocas.

Uma das missões da escola é contribuir para a formação de bons hábitos entre seus alunos, e nada mais justo do que dar o exemplo através de uma alimentação saudável com a elaboração de um cardápio balanciado com legumes e verduras frescos, feitos na hora e sempre acompanhados por uma nutricionista especializada.

A formação de bons hábitos na infância é fundamental para que as crianças se tornem adultos saudáveis física e emocionalmente. Mudar padrões alimentares não é fácil, por isso, a participação dos pais em todo o processo é muito importante, e recomendamos que seja adotado o consumo de alimentos saudáveis também em casa.

Uma boa alimentação significa vida saudável, previne o surgimento de doenças e proporciona melhor qualidade de vida para crianças e adultos.


Andrea Bellingall e Isabela Janiszewsk

segunda-feira, 13 de junho de 2016

O rigor nos castigos é mesmo necessário?






Dê a mão à palmatória quem já perdeu o controle ou não soube a maneira correta de agir diante de uma pirraça, manha, falta de educação, ou atitude fora de controle de um filho.

Castigar ou não os filhos é um dilema enfrentado por todas as famílias quando se trata da educação infantil. A forma mais apropriada de punição ou a maneira de ensinar limites para as crianças passa por questões sociais, culturais, reflexo do momento ou forma de enxergar a vida, e sempre será alvo de discussões, por gerar opiniões tão diversas.

Punir ou não, e a intensidade da punição é uma decisão de cada família. Porém, a punição sem objetivos ou propósitos definidos pode trazer consequências para o crescimento, desenvolvimento e até mesmo para a personalidade em formação das crianças, muitas vezes irreversíveis.

A notícia do sumiço de um menino japonês de sete anos deixado sozinho numa região montanhosa da ilha japonesa de Hokkaido, como castigo pelo seu mau comportamento retratada pela mídia no mês de maio, traz à tona o questionamento sobre o rigor nos castigos e seus limites.

Aprender por medo de levar uma palmada ou receber um castigo mais severo pode provocar raiva e criar uma criança agressiva ou trazer consequências desastrosas. Já, ensinar o porquê de não fazer determinadas coisas, e castigar sem violência, cortando temporariamente algo que a criança realmente goste, por exemplo, criam consciência de que determinada regra não deve ser quebrada ou certa atitude não é legal.

Educar dá trabalho, requer paciência e tem a ver com respeito e imposição de limites, porém, coerência é fundamental, pois as atitudes dos pais ajudam a formar o caráter e a identidade das crianças de hoje e futuros adultos de amanhã. Conhecer bem seu próprio filho é o primeiro passo para saber o melhor método para aplicar em sua educação. 

Aqui na Passo a Passo 2 nós sempre conversamos com os pais que não tem "receita de bolo" o que funciona para um, pode não funcionar para o outro. Por isso, separamos algumas dicas

- Tenha calma e firmeza - a criança tem que ter respeito e não medo dos pais
Prometeu cumpra - se disse que vai dar determinada punição dê, por isso pense bem antes de dizer!;

- Sinalize na hora - se a criança fez alguma coisa errada, sinalize na hora, pois depois ela acaba se esquecendo  e não entendendo direito sobre o que está sendo dito;

- Tenha regras claras - a criança precisa saber exatamente o que "pode" e o que "não pode";

- O castigo pode variar - é importante ter sensibilidade para sentir o que surte mais efeito ( deixar pensando por alguns minutos, conversar, tirar algum brinquedo por um determinado tempo, proibir a televisão/ computador por determinado tempo, deixar de fazer algum programa, ir embora de algum lugar etc.);

- Seja coerente - se não pode não pode. Um dia pode e outro não confunde a criança.

Um abraço!

Andrea Bellingal e Isabela Janiszewsk

segunda-feira, 30 de maio de 2016

O dom de saber esperar - Ensine seus filhos a serem pacientes!



Você sabe esperar? Ser paciente e esperar pela hora certa é uma qualidade que ajuda na resolução de problemas e tarefas do dia a dia, além de um aprendizado que deve ser passado de pai para filho.

A paciência precisa ser ensinada e aplicada na educação infantil para que as crianças cresçam entendendo que nem todos os seus pedidos podem ser atendidos imediatamente, e a importância de esperar a vez.

Quando a criança entende que deve esperar a vez de falar, de almoçar, de brincar, de ganhar um presente ou de passear, ela saberá a sua vez e seu lugar no mundo. Quando crescer, será mais educado, um adolescente mais compreensivo, um profissional melhor preparado, um ser humano melhor.

Vivemos hoje a era da velocidade da informação, onde tudo está disponível em um clique, há um segundo, no mesmo instante. Com isso, exercitar a paciência se tornou um exercício diário. Temos pressa, estamos sempre atrasados, com muitos compromissos, e acabamos inserindo as crianças nesse contexto. Sem perceber estamos transformando nossos filhos em crianças inquietas, que querem tudo na hora, pra ontem, e em futuros adultos ansiosos, impacientes, que buscam caminhos alternativos para conseguir o que querem com rapidez.

A pré-escola e a educação infantil são muito importantes na vida das crianças pois ajudam a mostrar com clareza os limites, regras, a rotina, e também a saber esperar. Mas dentro de casa também podemos ser exemplo para nossos filhos e ensiná-los com nossas atitudes a ser pacientes!

Separamos algumas dicas que podem ajudar a exercitar a paciência junto com as crianças, em casa. Confira!

-  Seja um exemplo. Exercite a paciência e exerça essa virtude na sua vida em família e na sua vida social. Filhos precisam de limites, mas também de amor.

-  Envolva seus filhos. Inclua as crianças em atividades rotineiras da casa, como compras no supermercado ou ida à lavanderia, para que entendam que temos horários para todas as atividades.

-  Crie hábitos. Ensine seus filhos a esperar até que todos acabem a refeição antes de sair da mesa. Ou mesmo que todos acabem de jantar para comer a sobremesa.

-  Estabeleça prazos. Dê o brinquedo desejado em datas especiais para que a criança saiba esperar, e ajude-o a contar os dias, marcando no calendário, para conquistar o que deseja.

- Não dê atenção para birras. Quando não puder atender suas solicitações explique o motivo, e separe um tempo para dar atenção às crianças depois. Ensine a importância de dizer “com licença” e “por favor”, e não interromper conversas.


-  Ensine a lidar com frustrações. Tentar fazer a criança feliz o tempo todo, pode torná-la infeliz no futuro. Ensine que não se pode ter tudo na hora que deseja.

Andrea Bellingal e Isabela Janiszewsk

terça-feira, 26 de abril de 2016

Primeiro filho: Uma (R)evolução maravilhosa!





A chegada do primeiro filho é um dos momentos mais especiais na vida de um casal. Junto com o bebê, nasce uma família. Uma relação dual passa a ser triangular. Acumulam-se novos papeis. Três novos personagens aprendem a desempenhar novas funções e são inundados por novos sentimentos e emoções.

A felicidade da chegada deste novo integrante se mistura com a ansiedade de colocar em prática todos os “manuais” lidos e relidos durante a longa espera. Mas a realidade do dia-a-dia não está nos livros. Os novos pais, além de administrar os cuidados com o bebê, precisam conciliar as noites mal dormidas, as visitas, as “interferências” dos mais experientes, a nova relação entre o casal, e muitos imprevistos. E cada nova família vive uma dinâmica única. É o aprendizado da vida real.

A mãe torna-se o vértice principal do triângulo, pois é a responsável direta pela nutrição do bebê. Seu novo papel é também biológico. Seu organismo passa por mudanças hormonais intensas, e a pressão de um novo ser totalmente dependente de si é arrebatadora. O pai, por sua vez, é convidado a assumir um novo lugar e, muitas vezes, encontra dificuldade em encontrar seu espaço. São questões para se ficar atento, pois muitas vezes, a  realização de ser mãe e pai é tão grande, que toda energia, todo foco fica dirigido para o bebê, e a relação do casal fica esquecida.

O primeiro filho é uma experiência única. Um aprendizado a três, com (muitos) erros e acertos. Basicamente, o bebê precisa ser alimentado, receber cuidados de higiene e bem-estar, colo, contato e calor humano. Com estas necessidades básicas atendidas, ele vive, cresce e se desenvolve. E a maneira como o casal conduz todas estas mudanças nas suas rotinas, nos seus papeis e nas suas emoções interferirá diretamente no comportamento do filho. Pais muito ansiosos e exigentes consigo mesmos tendem a transmitir suas angústias para o bebê. Por outro lado, aqueles que se permitirem falíveis, flexíveis e conseguirem se manter unidos, compreensivos e equilibrados nestes momentos de adaptação, muito provavelmente transmitirão esta tranquilidade para o bebê.

Não existe evolução sem revolução. Toda mudança se inicia com alguma desorganização. A família precisa estar ciente de que o diálogo é fundamental para negociar e equilibrar as necessidades de cada um, lembrando sempre que a satisfação pessoal deve ser construída com a realização em vários aspectos, como o profissional, afetivo, familiar, social e intelectual.

E então, é só desfrutar desta experiência mágica de criação e transformação: o milagre da vida!

Andrea Bellingall e Isabela Janiszewski

quinta-feira, 31 de março de 2016

Purê de batata com cenoura



Ingredientes:

3 batatas médias sem cascas
3 cenouras médias sem cascas
1/2 colher (sopa) sal
1/2 xícara de leite
1 colher (sopa) manteira

Modo de preparo

1. Corte as batatas e as cenouras em pedaços irregulares. Coloque-as em uma panela e cubra com água. Adicione o sal e leve para ferver.

2. Retire do fogo depois que as verduras estiverem bem macias, aproximadamente 20 minutos. Escorra.

3. Logo após escorrer as verduras, coloque-as ainda quente em um processador (ou liquidificador) juntamente com o leite e a manteiga. Bata bem, até que esteja homogêneo.

4. Leve a mistura de volta ao fogo por apenas dois minutos. Acerte o sal se for preciso.

Plantar, colher e comer: uma divertida viagem ao ciclo da natureza!




Em um mundo cada vez mais urbanizado e consumista, atividades ao ar livre e que estimulem o contato com a natureza são preciosos. Para as crianças, o plantio e o cuidado com as plantas não só educa mas também diverte.

Acompanhar o desenvolvimento de uma planta é uma atividade muito divertida e enriquecedora de aprendizagem para os pequenos. O contato com a terra e o cultivo de vegetais e hortaliças permite perceber as necessidades vitais do plantio (sol, rega, tempo, solo e adubo), os cuidados que se deve ter, o processo de crescimento e colheita desses alimentos. Além disso, na fase da degustação, as crianças são estimuladas a experimentar legumes e verduras que elas mesmas plantaram, contribuindo para uma alimentação saudável.

Neste processo, os ganhos são incontestáveis: as crianças vibram com o resultados e, de quebra, aprendem sobre o ciclo da natureza, estimula-se o desenvolvimento sensorial (mexer na terra, sentir o cheiro e o sabor dos alimentos, observar o seu crescimento), aprendem sobre a importância da alimentação saudável e o amor pela natureza.

Na Passo a Passo 2, o Projeto Horta na Escola é um sucesso. Há anos observamos que a atração das crianças pelas atividades é algo mágico e fascinante, consolidando e confirmando a nossa essência biológica e o forte elo de ligação com o ambiente em que vivemos.

A falta de espaço como um quintal ou jardim não é desculpa. Que tal plantar um grãozinho de feijão no algodão e acompanhar o seu crescimento ou plantar temperos (manjericão, alecrim etc.) e pequenas hortaliças (tomatinho cereja etc.) em vasos para usar nas refeições? Seu filho vai adorar compartilhar com você esta experiência!

Andrea Belligall e Isabela Janiszewski

quinta-feira, 17 de março de 2016

Sorvete fácil


Ingredientes:
6 morangos
4 bananas bem maduras

Modo de fazer:

Pique as bananas em rodelas e lave bem os morangos
Deixe as frutas no freezer até congelarem. Elas tem que ficar bem duras mesmo!
Tire as frutas do freezer e deixe descongelar por 15 minutos.
Coloque-as em um liquidificador ou processador de alimentos. Peça ajuda de um adulto.
Dica: se estiver difícil de bater, experimente colocar um pouquinho só de água.

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Como foi seu dia?


E aí, como foi seu dia?

Pais atentos e presentes participam da vida das crianças constantemente. E quando ficam um tempo distantes, o reencontro sempre é um gostoso momento de troca e de aprendizado.

Mas a pergunta mais praticada pelos pais ao reencontrar a criança depois de um dia distante gera respostas vagas. Questionamentos do tipo “Como foi seu dia?” ou “Como foi na Escola?” ou ainda “Seu dia foi bom?” são muito amplos para a criança, que ainda não possui maturidade para organizar uma síntese de tanta coisa que aconteceu e responder de forma genérica. Para este tipo de pergunta, as respostas mais prováveis serão: “Foi legal!” ou “Foi bom!”, e não irão muito além disso. E isso deixará os pais frustrados porque a intenção é ter uma conversa longa, cheia de detalhes e de informações.

Uma maneira eficaz de ouvir a criança é fazendo perguntas específicas, que a estimulem a “rebobinar” a memória e reconhecer momentos distintos e suas nuances. Esta conduta, além de trazer mais informações acerca das experiências dos pequenos e acompanhá-los no dia-a-dia, ajuda-os a desenvolver as diferentes áreas da memória ligadas aos sentidos e às emoções.

Perguntas do tipo “Com quem você brincou?”, “Qual foi o lanche de hoje?”, “Qual foi a hora mais engraçada do dia?”, “Sentou perto de quem?”, “Teve algum momento triste?”, “Qual a atividade que você mais gostou?”, “Qual foi a história que a professora contou?”, “O que você aprendeu hoje?”, “Qual foi o momento mais divertido?”, “Você ajudou alguém hoje?” – entre tantas outras similares – levam a criança a buscar respostas mais detalhadas e completas. E são excelentes oportunidades de troca entre pais e filhos. 

E trocar significa dar e receber. É importante que os pais também contem sobre o seu dia para os filhos, criando momentos de intimidade, cumplicidade e confiança mútuos, fundamentais para fortalecer os vínculos afetivos com os pequenos. E neste bate-papo vai se construindo hábitos saudáveis de diálogo que se estenderão para o resto da vida!

Andrea Bellingall e Isabela Janiszewski.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

E agora, quem vai cuidar do meu filho?




Quando chega a hora da mãe transferir os cuidados da criança para terceiros, surge a dúvida: qual a melhor opção? Babá? Avó? Creche? Escola?

Em primeiro lugar, é preciso avaliar as necessidades da família. Horários, rotinas, funcionalidade e, principalmente, confiança. Cuidar e educar não é para qualquer um. Quando entregamos um filho a terceiros é fundamental que esta(s) pessoa(s) esteja(m) preparada(s) para conduzir a sua educação dentro das expectativas e valores familiares. Além disso, conhecimento e experiência nos cuidados com crianças é um dos critérios mais importantes.

Muitos pais ficam inseguros na opção pela escola por achar que a criança não terá atenção exclusiva ou ainda que seja agredida por outras crianças. São receios naturais, afinal os filhos representam o nosso maior tesouro. Porém, são riscos que estarão sujeitos também dentro de casa (dependendo da pessoa que o cuide) ou mesmo no playground do prédio e na pracinha e, nestas condições, são mais difíceis de serem detectados. Não há como manter os filhos em uma redoma.

As grandes vantagens da escola é que a criança estará sob os cuidados de pessoas especializadas e treinadas. Além disso, só trabalha com crianças quem as ama. Do contrário, os profissionais não se mantem em atividade. É a certeza de que ela será amada.

Existem ainda outros ganhos indiscutíveis: os intelectuais e sociais. Estudos apontam que a criança que tem contato com outras é mais sociável, menos egocêntrica e mais tolerante. E elas adoram conviver com gente do seu tamanho. Basta observamos o encantamento de um bebê na rua, dentro de seu carrinho, quando se depara com outro. As trocas emocionais e as aprendizagens sociais são processos que só se efetivam nesses contatos. Sem falar no trabalho incrível que os professores especializados em educação infantil promovem. As atividades pedagógicas diárias influenciarão depois na alfabetização e durante todo o ensino fundamental.

E mais um ganho precioso: estando na escola, diminui muito o tempo e a precocidade da exposição da criança à tevê, joguinhos e internet.

Andrea Belliganll e Isabela Janiszewski

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Futuro: O desafio de preparar filhos bem-sucedidos

Educar os filhos para os desafios da sociedade atual, cenário de grande competição e disputa, é um desafio para os pais. E como fazê-lo sem sobrecarregá-los e deixá-los inseguros? 

Todo pai e toda mãe deseja que seu filho tenha sucesso na vida. Mas nem sempre esse sucesso está associado à fama, dinheiro e poder. Uma pessoa bem-sucedida é aquela que se sente realizada, vive com qualidade e equilíbrio e está bem consigo e com os outros. E parte desse sucesso depende da qualidade da educação recebida na infância.

As competências mais valorizadas pelo mercado de trabalho são aquelas que podem ser desenvolvidas desde a mais tenra idade, sem traumas e sem pressão, somente explorando as experiências cotidianas. 

Atitudes colaborativas, resiliência, resolução de conflitos, persistência, tolerância à frustração, empatia, superação de problemas, capacidade de argumentação, valores sólidos, solidariedade, são alguns exemplos de competências que se constroem desde cedo, através do exemplo e estimulação dos pais e também com a parceria da escola.  

Listamos abaixo algumas ideias para aumentar as chances de seu filho ter um futuro acima da média, de autoria do empresário Flávio Augusto, fundador da rede WiseUp e idealizador do blog Geração de Valor:

·    Crie o hábito de questionar as convicções dele. Pergunte o porquê das coisas e o estimule a questionar da mesma forma.

·   Evite supervalorizar os erros. Caiu? Não faça estardalhaço. Encoraje-o a se levantar sozinho e continuar adiante. Não alimente o medo. Encoraje mais.

·    Falar inglês é fundamental. Eles aprendem bem rápido e não sofrerão no futuro. Quem fala inglês tem acesso a maiores oportunidades.

·    Pratique falar em público dentro de casa. Crie situações onde ele tenha que fazer alguma apresentação na presença de toda a família para conquistar o que deseja. Quer um videogame? Marque um dia para ele fazer uma apresentação dando os argumentos, mostrando porque merece esse presente. Se não for convincente, dê mais uma chance até conseguir.

·    Compaixão e empatia. Ter contato com a pobreza e criar o desejo de ajudar ao próximo. Ensinar o prazer de doar e dividir, além de evitar o consumismo. Ensine a simplicidade, a começar pelo seu exemplo.

·     Ensine o valor do dinheiro. Prêmios e multas podem ajudar no reconhecimento da gestão que ele faz de sua mesada.

·     Esporte ajuda a desenvolver o trabalho em equipe, disciplina, além de ser saudável.

·    Converse sobre o mercado, sobre as empresas, sobre bolsa de valores, sucesso, fracasso e crie referenciais a serem seguidos. Fale sobre biografias de pessoas de sucesso desde cedo.

·     Trabalhe por merecimento. Ensine desde pequeno que nada se ganha, tudo se conquista.


·    Ensine desde cedo seu filho a ter a dignidade de assumir seus erros e debilidades. Assim, a chance de ele crescer e se tornar alguém que criou o hábito de sempre tentar colocar a culpa de seus fracassos no sistema, no governo, em sua classe social, na cor de sua pele ou na sua orientação sexual será muito menor. Ensine-o desde cedo a ser protagonista e não uma vítima.

Andrea Belliganll e Isabela Janiszewski

Chegou a hora de ir para e Escola!



É tempo de iniciar um novo ciclo: momento de ampliar o mundo da criança! Hora de sair do núcleo exclusivamente familiar e ingressar no ambiente escolar. Seja por necessidade ou por escolha, é um momento delicado de mudança, que gera ansiedade tanto nos pais quanto nas crianças. Período de “aperto” no coração para alguns pais e também de muitas emoções novas, com as quais será necessário conviver e “gerenciar” pois, para muitos, este é o primeiro rompimento de vínculo entre mãe e filho.

A adaptação é o processo de integração progressiva de algo ou alguém em um ambiente. É um momento que precisamos para nos acostumar a qualquer situação nova que enfrentamos na vida. Por tratar-se de um encontro com o desconhecido, pode gerar ansiedade, medo e muitas expectativas. 

Por estas razões, é muito importante que a família esteja segura quanto à escolha da escola pois, só assim, poderá passar calma e tranquilidade à criança. Os pais devem seguir a orientação da instituição e de seus profissionais, que são treinados e tem experiência neste processo. 

A adaptação escolar deve ser gradativa, começando com o número reduzido de horas (2 horas diárias) e aumentando aos poucos, de acordo com a aceitação do aluno. Mesmo sendo a criança desinibida e extrovertida, ou aquela que “vai com todo mundo” ou, ainda, vindo de uma outra escola, a adaptação deverá ser feita. No início, é sempre melhor que a criança seja acompanhada por alguém que tenha um vínculo formado (mãe, pai, vovó, babá etc.), para que sirva de suporte emocional em caso de choro ou insegurança. Aos poucos, vamos afastando a criança gradativamente, para que se forme um vínculo afetivo com a professora. 

É bastante natural, em um primeiro momento, a criança aceitar muito bem o espaço, brincando e explorando tudo, afinal são muitas novidades. Porém, num segundo momento, quando a criança percebe que o ambiente escolar é um local onde ela brinca sim, mas sem  a presença de alguém de seu convívio habitual, ela pode sentir-se insegura e naturalmente, evitar a ida a escola.

Nessas horas, a segurança dos pais é algo de extrema importância. Eles deverão estimular seu filho a continuar indo à escola, principalmente sem interromper o período de adaptação, não se esquecendo de frisar que a escola é um lugar legal e divertido, para ela brincar, se divertir, aprender e, ao final do dia, voltar para sua casa onde reencontrará seus pertences e sua família. 


Este processo não tem tempo determinado, vai variar de aluno para aluno e de família para família. O importante é que se respeite o tempo de cada criança para que esta se sinta segura e possa passar por este processo de mudança, de maneira natural e positiva.

Andrea Bellingall e Isabela Janiszewski