Dê a mão à palmatória quem já perdeu o controle ou não soube a maneira correta de agir diante de uma pirraça, manha, falta de educação, ou atitude fora de controle de um filho.
Castigar ou não os filhos é um dilema enfrentado por todas as famílias quando se trata da educação infantil. A forma mais apropriada de punição ou a maneira de ensinar limites para as crianças passa por questões sociais, culturais, reflexo do momento ou forma de enxergar a vida, e sempre será alvo de discussões, por gerar opiniões tão diversas.
Punir ou não, e a intensidade da punição é uma decisão de cada família. Porém, a punição sem objetivos ou propósitos definidos pode trazer consequências para o crescimento, desenvolvimento e até mesmo para a personalidade em formação das crianças, muitas vezes irreversíveis.
A notícia do sumiço de um menino japonês de sete anos deixado sozinho numa região montanhosa da ilha japonesa de Hokkaido, como castigo pelo seu mau comportamento retratada pela mídia no mês de maio, traz à tona o questionamento sobre o rigor nos castigos e seus limites.
Aprender por medo de levar uma palmada ou receber um castigo mais severo pode provocar raiva e criar uma criança agressiva ou trazer consequências desastrosas. Já, ensinar o porquê de não fazer determinadas coisas, e castigar sem violência, cortando temporariamente algo que a criança realmente goste, por exemplo, criam consciência de que determinada regra não deve ser quebrada ou certa atitude não é legal.
Aqui na Passo a Passo 2 nós sempre conversamos com os pais que não tem "receita de bolo" o que funciona para um, pode não funcionar para o outro. Por isso, separamos algumas dicas:
- Tenha calma e firmeza - a criança tem que ter respeito e não medo dos pais
Prometeu cumpra - se disse que vai dar determinada punição dê, por isso pense bem antes de dizer!;
- Sinalize na hora - se a criança fez alguma coisa errada, sinalize na hora, pois depois ela acaba se esquecendo e não entendendo direito sobre o que está sendo dito;
- Tenha regras claras - a criança precisa saber exatamente o que "pode" e o que "não pode";
- O castigo pode variar - é importante ter sensibilidade para sentir o que surte mais efeito ( deixar pensando por alguns minutos, conversar, tirar algum brinquedo por um determinado tempo, proibir a televisão/ computador por determinado tempo, deixar de fazer algum programa, ir embora de algum lugar etc.);
- Seja coerente - se não pode não pode. Um dia pode e outro não confunde a criança.
Um abraço!
Andrea Bellingal e Isabela Janiszewsk
Um abraço!
Andrea Bellingal e Isabela Janiszewsk