Quando chega a hora da mãe transferir os cuidados da criança para terceiros, surge a dúvida: qual a melhor opção? Babá? Avó? Creche? Escola?
Em primeiro lugar, é preciso avaliar as necessidades da família. Horários, rotinas, funcionalidade e, principalmente, confiança. Cuidar e educar não é para qualquer um. Quando entregamos um filho a terceiros é fundamental que esta(s) pessoa(s) esteja(m) preparada(s) para conduzir a sua educação dentro das expectativas e valores familiares. Além disso, conhecimento e experiência nos cuidados com crianças é um dos critérios mais importantes.
Muitos pais ficam inseguros na opção pela escola por achar que a criança não terá atenção exclusiva ou ainda que seja agredida por outras crianças. São receios naturais, afinal os filhos representam o nosso maior tesouro. Porém, são riscos que estarão sujeitos também dentro de casa (dependendo da pessoa que o cuide) ou mesmo no playground do prédio e na pracinha e, nestas condições, são mais difíceis de serem detectados. Não há como manter os filhos em uma redoma.
As grandes vantagens da escola é que a criança estará sob os cuidados de pessoas especializadas e treinadas. Além disso, só trabalha com crianças quem as ama. Do contrário, os profissionais não se mantem em atividade. É a certeza de que ela será amada.
Existem ainda outros ganhos indiscutíveis: os intelectuais e sociais. Estudos apontam que a criança que tem contato com outras é mais sociável, menos egocêntrica e mais tolerante. E elas adoram conviver com gente do seu tamanho. Basta observamos o encantamento de um bebê na rua, dentro de seu carrinho, quando se depara com outro. As trocas emocionais e as aprendizagens sociais são processos que só se efetivam nesses contatos. Sem falar no trabalho incrível que os professores especializados em educação infantil promovem. As atividades pedagógicas diárias influenciarão depois na alfabetização e durante todo o ensino fundamental.
E mais um ganho precioso: estando na escola, diminui muito o tempo e a precocidade da exposição da criança à tevê, joguinhos e internet.
Andrea Belliganll e Isabela Janiszewski
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