Seus filhos estão brincando tranquilamente e, de repente, vem o choro: “Mamãe, o fulaninho me bateu!”. Como lidar com esta situação?
Primeiramente, precisamos considerar que agressividade é um sentimento presente em todos os seres humanos, crianças e adultos. Conforme a criança vai crescendo, ela vai aprendendo a aceitar as frustrações e a canalizar a sua agressividade de uma forma socialmente aceitável.
Enquanto criança, porém, ela ainda não tem os recursos necessários para gerenciar os conflitos, pois sua linguagem é limitada e sua imaturidade emocional e neurológica não lhe permite fazer negociações mais complexas. Então ela parte para a briga mesmo. É um comportamento instintivo de sobrevivência. Crianças pequenas muitas vezes se expressam mordendo, gritando, beliscando ou chutando.
Entretanto, mesmo que essa agressividade seja relativamente normal, precisa ser orientada e cuidada, para que a criança sinta-se segura do afeto dos pais e aprenda a reconhecer e administrar suas emoções e sentimentos. Ignorar a atitude agressiva da criança ou privá-la da companhia dos amiguinhos não é um bom caminho. Também não é um bom caminho tomar atitudes igualmente agressivas. Os pais devem estar atentos aos ataques de agressão e conversar de forma firme, mostrando que a criança pode adquirir o que deseja sem ter que machucar o outro. É importante estabelecer regras claras de convivência.
Na situação descrita acima, a melhor intervenção é a de conciliação. Promova uma reflexão acerca do motivo da briga, a melhor forma de resolver a situação e reconhecer os erros.
Caso esse comportamento perdure ou aconteça de forma exagerada, pode ser um sinal de que algo não está bem. Neste caso, é fundamental os pais ficarem alertas e, caso necessário, buscar uma orientação profissional.
E que o amor sempre prevalesça!
Um forte abraço,
Andrea Bellingall
Andrea Bellingall