“Mamãe,
Papai Noel Existe?”
Natal chegando, época de
esbarrar com o Papai Noel pelas ruas, lojas, shoppings,
restaurantes. Brilho nos olhares das crianças, evitamento e receio em outras,
encantamento e magia em todas! Afinal, o Papai Noel desperta o mundo imaginário
dos pequenos, a fantasia e a magia característicos desta fase. Mas como lidar
com a crença no “bom velhinho”? É
saudável incentivar a fantasia? Quando devemos contar a verdade? E se eles
descobrirem?
Incentivar a crença no Papai
Noel é absolutamente saudável. Não devemos tirar da criança a capacidade de
fantasiar. Pelo contrário, o papel dos pais é facilitar o mundo da imaginação
para os pequenos, oferecendo-lhes todas as possibilidades de sonho e fantasia. O
Papai Noel é uma das recordações mais bonitas que trazemos da infância, e representa
muito mais do que um entregador de presentes. O velhinho barbudo e simpático representa
a bondade e a fraternidade. Representa aquele que dá sem esperar nada em troca.
É um personagem, e acreditar nele ajuda a criança a formar valores mais sólidos
de bondade e fraternidade, além de proporcionar uma infância mais feliz e cheia
de imaginação.
Com o tempo - geralmente a
partir dos 6 anos - a criança vai se desvinculando deste universo imaginário e
descobre “a verdade”, seja através de um amiguinho, seja por ela mesma ou por
qualquer outro motivo. E este é um momento marcante, que pode deixar alguns
pais inseguros com o risco de perderem a confiança do filho, ou que ele se sinta
enganado por eles.
E o que dizer diante da
pergunta: “Papai/Mamãe, Papai Noel existe?” Primeiro, é importante estar atento
ao momento da criança: algo deve ter acontecido que a fez questionar. Uma
sondagem é sempre bem vinda. Pergunte a razão da dúvida, compartilhe sua dúvida
também, responda sobre a sua crença naquilo que o personagem representa. Há
várias maneiras de tornar este um momento de descoberta saudável e o fim do
ciclo imaginário. E por que não convidá-la para se vestir de Papai Noel e distribuir
bondade e fraternidade entre as pessoas?
Andrea Bellingall e Isabela Janiszewski.