Há 35 anos, no dia 08 de dezembro de 1980, em Copacabana eu abria as portas da PASSO A PASSO.
Na época a ideia de creche ainda era pioneira. Os pais ainda tinham dúvida se ficar longe de casa era o melhor a se fazer com seus bebês....
Ao longo dos anos com muito trabalho e estudo nos estabelecemos e não restam mais dúvidas: lugar de criança é com criança e é brincando que se aprende!
Em 2000 abrimos nossa filial na Gávea. Com a segunda filial e na segunda geração da família trabalhando, passamos a nos chamar PASSO A PASSO 2. Continuamos com o mesmo trabalho e dedicação conseguindo atender ainda mais crianças e famílias.
Passaram por aqui mais de 5.000 crianças!! Hoje já recebemos filhos de nossos ex alunos, netos de nossos ex funcionários e contratamos profissionais que foram nossos alunos.
O nosso muito obrigada a todos que contribuíram com a nossa história: alunos, pais, avós, coordenadores, professores, auxiliares, colaboradores e amigos!
E assim como uma grande família vamos passo a passo contando a nossa história junto com a de vocês.
Paula, Andrea e Isabela
Janiszewski
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terça-feira, 8 de dezembro de 2015
Uma vida dedicada à Educação
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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
Violência e criminalidade: Como ajudar a criança a não ter medo de algo que nós temos medo?
Sabemos que até em torno de 6 anos, os medos, de certa forma, fazem parte do desenvolvimento e do imaginário infantil. Mas como lidar com os medos reais, como a violência urbana da nossa cidade ou como a onda de atentados terroristas que assola o mundo? Um assunto delicado, pois, além de não temos controle sobre os agressores, sentimos medo também e, como pais e protetores, acabamos nos sentindo impotentes diante dessa realidade.
Mesmo que tomemos cuidado, todos os dias os noticiários e as pessoas do nosso convívio relatam novos casos de violência e/ou criminalidade. Nós, adultos, conseguimos diferenciar o que é notícia da realidade, pois sabemos que o mundo não é composto só por maldade. Mas como essas notícias são absorvidas pelas crianças? Como falar sobre esses assuntos sem assustar os pequenos?
É uma tarefa delicada e de muita responsabilidade, já que precisamos zelar pela sua segurança e, ao mesmo tempo, dar-lhes a possibilidade de ter uma vida saudável, tranquila e feliz. Nosso maior desafio é transmitir tranquilidade para as crianças. E podemos conduzir esta conversa em dois focos.
O primeiro foco é o da realidade: é importante orientar a crianças sobre as regras básicas de segurança, como não falar com estranhos, não aceitar carona e guloseimas de quem não conhece, etc. Também é importante evitar que assistam os jornais e noticiários que enfatizem a criminalidade, pois as crianças pequenas não tem estrutura emocional para absorver estas informações. Além disso, ao perceber que os pequenos estejam receosos, é importante transmitir-lhes segurança: enfatizar que papai e mamãe estão atentos e tomando todos os cuidados possíveis para protegê-la. Caso a criança (e somente neste caso) questione o “poder” dos pais em evitar que algo aconteça, é importante ser sincero: não podemos evitar, mas podemos diminuir as chances de acontecer. Se for um assalto, entregarão o que a pessoa pedir e voltarão para casa. É importante evitar muitos detalhes e possibilidades. Fingir que o problema não existe ou demonstrar medo com relação aos assuntos não são a melhor forma de lidar com a situação.
O segundo foco é o da reflexão: É preciso ensinar para a criança que fatos bons e ruins acontecem todos os dias e não estão só na TV, mas que eles servem para a construção do aprendizado, para ensinar o ser humano a enfrentar os problemas. Também é importante assegurá-la que existem muito mais pessoas boas do que más, e que as “más” têm algum motivo para estarem assim: ou não tiveram amor, ou passam fome, ou sofreram algum tipo de violência também. E que talvez elas não tenham tido a possibilidade de escolher uma vida melhor. Mas a grande maioria das pessoas escolhe ser boas.
É fundamental ter sempre claro que o medo é um sentimento que faz parte do nosso emocional. O que as crianças mais precisam na hora do medo é o sentimento de acolhimento e de conforto.
Andrea Bellingall e Isabela Janiszewsk
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