Blog da Passo a Passo 2: 2016-01-24

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Futuro: O desafio de preparar filhos bem-sucedidos

Educar os filhos para os desafios da sociedade atual, cenário de grande competição e disputa, é um desafio para os pais. E como fazê-lo sem sobrecarregá-los e deixá-los inseguros? 

Todo pai e toda mãe deseja que seu filho tenha sucesso na vida. Mas nem sempre esse sucesso está associado à fama, dinheiro e poder. Uma pessoa bem-sucedida é aquela que se sente realizada, vive com qualidade e equilíbrio e está bem consigo e com os outros. E parte desse sucesso depende da qualidade da educação recebida na infância.

As competências mais valorizadas pelo mercado de trabalho são aquelas que podem ser desenvolvidas desde a mais tenra idade, sem traumas e sem pressão, somente explorando as experiências cotidianas. 

Atitudes colaborativas, resiliência, resolução de conflitos, persistência, tolerância à frustração, empatia, superação de problemas, capacidade de argumentação, valores sólidos, solidariedade, são alguns exemplos de competências que se constroem desde cedo, através do exemplo e estimulação dos pais e também com a parceria da escola.  

Listamos abaixo algumas ideias para aumentar as chances de seu filho ter um futuro acima da média, de autoria do empresário Flávio Augusto, fundador da rede WiseUp e idealizador do blog Geração de Valor:

·    Crie o hábito de questionar as convicções dele. Pergunte o porquê das coisas e o estimule a questionar da mesma forma.

·   Evite supervalorizar os erros. Caiu? Não faça estardalhaço. Encoraje-o a se levantar sozinho e continuar adiante. Não alimente o medo. Encoraje mais.

·    Falar inglês é fundamental. Eles aprendem bem rápido e não sofrerão no futuro. Quem fala inglês tem acesso a maiores oportunidades.

·    Pratique falar em público dentro de casa. Crie situações onde ele tenha que fazer alguma apresentação na presença de toda a família para conquistar o que deseja. Quer um videogame? Marque um dia para ele fazer uma apresentação dando os argumentos, mostrando porque merece esse presente. Se não for convincente, dê mais uma chance até conseguir.

·    Compaixão e empatia. Ter contato com a pobreza e criar o desejo de ajudar ao próximo. Ensinar o prazer de doar e dividir, além de evitar o consumismo. Ensine a simplicidade, a começar pelo seu exemplo.

·     Ensine o valor do dinheiro. Prêmios e multas podem ajudar no reconhecimento da gestão que ele faz de sua mesada.

·     Esporte ajuda a desenvolver o trabalho em equipe, disciplina, além de ser saudável.

·    Converse sobre o mercado, sobre as empresas, sobre bolsa de valores, sucesso, fracasso e crie referenciais a serem seguidos. Fale sobre biografias de pessoas de sucesso desde cedo.

·     Trabalhe por merecimento. Ensine desde pequeno que nada se ganha, tudo se conquista.


·    Ensine desde cedo seu filho a ter a dignidade de assumir seus erros e debilidades. Assim, a chance de ele crescer e se tornar alguém que criou o hábito de sempre tentar colocar a culpa de seus fracassos no sistema, no governo, em sua classe social, na cor de sua pele ou na sua orientação sexual será muito menor. Ensine-o desde cedo a ser protagonista e não uma vítima.

Andrea Belliganll e Isabela Janiszewski

Chegou a hora de ir para e Escola!



É tempo de iniciar um novo ciclo: momento de ampliar o mundo da criança! Hora de sair do núcleo exclusivamente familiar e ingressar no ambiente escolar. Seja por necessidade ou por escolha, é um momento delicado de mudança, que gera ansiedade tanto nos pais quanto nas crianças. Período de “aperto” no coração para alguns pais e também de muitas emoções novas, com as quais será necessário conviver e “gerenciar” pois, para muitos, este é o primeiro rompimento de vínculo entre mãe e filho.

A adaptação é o processo de integração progressiva de algo ou alguém em um ambiente. É um momento que precisamos para nos acostumar a qualquer situação nova que enfrentamos na vida. Por tratar-se de um encontro com o desconhecido, pode gerar ansiedade, medo e muitas expectativas. 

Por estas razões, é muito importante que a família esteja segura quanto à escolha da escola pois, só assim, poderá passar calma e tranquilidade à criança. Os pais devem seguir a orientação da instituição e de seus profissionais, que são treinados e tem experiência neste processo. 

A adaptação escolar deve ser gradativa, começando com o número reduzido de horas (2 horas diárias) e aumentando aos poucos, de acordo com a aceitação do aluno. Mesmo sendo a criança desinibida e extrovertida, ou aquela que “vai com todo mundo” ou, ainda, vindo de uma outra escola, a adaptação deverá ser feita. No início, é sempre melhor que a criança seja acompanhada por alguém que tenha um vínculo formado (mãe, pai, vovó, babá etc.), para que sirva de suporte emocional em caso de choro ou insegurança. Aos poucos, vamos afastando a criança gradativamente, para que se forme um vínculo afetivo com a professora. 

É bastante natural, em um primeiro momento, a criança aceitar muito bem o espaço, brincando e explorando tudo, afinal são muitas novidades. Porém, num segundo momento, quando a criança percebe que o ambiente escolar é um local onde ela brinca sim, mas sem  a presença de alguém de seu convívio habitual, ela pode sentir-se insegura e naturalmente, evitar a ida a escola.

Nessas horas, a segurança dos pais é algo de extrema importância. Eles deverão estimular seu filho a continuar indo à escola, principalmente sem interromper o período de adaptação, não se esquecendo de frisar que a escola é um lugar legal e divertido, para ela brincar, se divertir, aprender e, ao final do dia, voltar para sua casa onde reencontrará seus pertences e sua família. 


Este processo não tem tempo determinado, vai variar de aluno para aluno e de família para família. O importante é que se respeite o tempo de cada criança para que esta se sinta segura e possa passar por este processo de mudança, de maneira natural e positiva.

Andrea Bellingall e Isabela Janiszewski