Blog da Passo a Passo 2: 2015-11-15

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Papai Noel

“Mamãe, Papai Noel Existe?”


Natal chegando, época de esbarrar com o Papai Noel pelas ruas, lojas, shoppings, restaurantes. Brilho nos olhares das crianças, evitamento e receio em outras, encantamento e magia em todas! Afinal, o Papai Noel desperta o mundo imaginário dos pequenos, a fantasia e a magia característicos desta fase. Mas como lidar com a crença no “bom velhinho”?  É saudável incentivar a fantasia? Quando devemos contar a verdade? E se eles descobrirem?

Incentivar a crença no Papai Noel é absolutamente saudável. Não devemos tirar da criança a capacidade de fantasiar. Pelo contrário, o papel dos pais é facilitar o mundo da imaginação para os pequenos, oferecendo-lhes todas as possibilidades de sonho e fantasia. O Papai Noel é uma das recordações mais bonitas que trazemos da infância, e representa muito mais do que um entregador de presentes. O velhinho barbudo e simpático representa a bondade e a fraternidade. Representa aquele que dá sem esperar nada em troca. É um personagem, e acreditar nele ajuda a criança a formar valores mais sólidos de bondade e fraternidade, além de proporcionar uma infância mais feliz e cheia de imaginação.

Com o tempo - geralmente a partir dos 6 anos - a criança vai se desvinculando deste universo imaginário e descobre “a verdade”, seja através de um amiguinho, seja por ela mesma ou por qualquer outro motivo. E este é um momento marcante, que pode deixar alguns pais inseguros com o risco de perderem a confiança do filho, ou que ele se sinta enganado por eles.

E o que dizer diante da pergunta: “Papai/Mamãe, Papai Noel existe?” Primeiro, é importante estar atento ao momento da criança: algo deve ter acontecido que a fez questionar. Uma sondagem é sempre bem vinda. Pergunte a razão da dúvida, compartilhe sua dúvida também, responda sobre a sua crença naquilo que o personagem representa. Há várias maneiras de tornar este um momento de descoberta saudável e o fim do ciclo imaginário. E por que não convidá-la para se vestir de Papai Noel e distribuir bondade e fraternidade entre as pessoas?

Andrea Bellingall e Isabela Janiszewski.